Nossa Missão
A abertura de uma empresa de tecnologia no Brasil exige uma atenção especial a etapas formais que, embora pareçam simples à primeira vista, podem definir o ritmo e a segurança jurídica de todo o empreendimento.
Muitos empresários chegam ao escritório com a mesma dúvida: por onde começar e quais documentos são realmente indispensáveis para iniciar de forma correta.
Em um setor altamente competitivo e regulado, cada escolha feita no início impacta diretamente o crescimento, a proteção do patrimônio dos sócios e a possibilidade de captar investimentos no futuro.
Pensando nisso, preparamos esse post.
Como Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades, explicamos tudo o que você precisa saber sobre checklist para abrir uma empresa de tecnologia no Brasil.
Dá só uma olhada:
Abrir uma empresa não é apenas protocolar documentos; é construir uma base sólida para que o negócio cresça com segurança, previsibilidade e conformidade com a legislação.
Então, vamos ao que interessa?
Ao iniciar a constituição de uma empresa de tecnologia, é fundamental compreender que a organização documental não é apenas uma formalidade, mas a base para garantir segurança jurídica, evitar exigências nos órgãos de registro e permitir que o negócio opere de forma regular desde o primeiro dia. |
Os documentos pessoais dos sócios são utilizados pelos órgãos públicos para verificar identidade, capacidade civil, regularidade fiscal e endereço.
Eles serão inseridos no contrato social, no cadastro da Receita Federal, no registro da Junta Comercial e em demais órgãos envolvidos no processo de constituição da empresa.
Sem essa documentação, não é possível iniciar nenhuma etapa formal da abertura.
Confira os documentos indispensáveis.
O sócio pode apresentar RG ou CNH, desde que estejam legíveis e atualizados.
É a base para comprovar identidade, assinatura e dados pessoais.
A Junta Comercial exige comprovação oficial da identidade para validar as informações do contrato social.
Documentos ilegíveis, rasurados ou muito antigos normalmente geram exigências e atrasam o registro.
Caso o sócio não tenha um documento válido, será necessário solicitar uma nova via no órgão competente.
Enquanto isso, o processo de abertura da empresa não pode avançar.
O CPF do sócio é fundamental para o cadastro da empresa junto à Receita Federal. Mesmo quando a CNH já contém o número do CPF, é importante garantir que o cadastro esteja ativo e regular.
A Receita Federal impede o registro de sócios com CPF irregular.
Pendências como divergência cadastral, inscrição suspensa ou outros problemas bloqueiam o processo.
Caso o CPF esteja irregular, a regularização deve ser feita imediatamente no site da Receita Federal ou presencialmente em uma agência.
O comprovante pode ser conta de água, luz, gás, telefone ou correspondência bancária emitida nos últimos três meses.
O endereço não precisa estar no nome do sócio, desde que ele apresente declaração de residência assinada pelo titular do comprovante.
Serve para registrar o endereço do sócio no contrato social e no DBE da Receita Federal. Divergências entre comprovante e declaração podem gerar exigências da Junta Comercial.
Se o sócio não possui comprovante em seu nome, basta fazer uma declaração simples do titular do endereço autorizando o uso.
Caso more em local sem contas formais, existem alternativas como extratos bancários ou correspondências oficiais.
Dependendo do estado civil, serão exigidos documentos adicionais:
A legislação societária exige que conste no contrato social o estado civil de cada sócio.
No caso de casamento em regime de comunhão, a assinatura do cônjuge pode ser necessária, pois ele participa do patrimônio da sociedade.
Será necessário solicitar a certidão no cartório competente.
Alguns cartórios disponibilizam emissão digital, o que acelera o processo.
Apesar de simples, esse dado precisa ser informado corretamente, pois integra o contrato social.
Profissões regulamentadas podem exigir comprovações específicas quando relacionadas ao objeto social da empresa.
Erros ou omissões podem gerar exigências e até incompatibilidades com o tipo societário ou com o objeto social.
O sócio deve informar sua profissão conforme consta nos seus documentos oficiais ou registros profissionais.
Quando há inconsistências, como diferença de nome entre documentos, documentos antigos, endereço desatualizado ou CPF irregular, a Junta Comercial costuma emitir exigências que interrompem o registro.
Isso não impede a abertura definitiva, mas prolonga o prazo e aumenta os custos.
O ideal é sempre fazer uma conferência prévia completa de todos os documentos para evitar retrabalho.
Esse é um dos pontos em que a orientação jurídica faz diferença: o advogado identifica problemas que o cliente, sozinho, dificilmente perceberia.
Imagine dois sócios que desejam abrir uma startup de desenvolvimento de software.
Um deles não atualizou seu comprovante de endereço há mais de um ano e o outro possui CPF suspenso por inconsistência cadastral.
Ao iniciar o registro da empresa, a Junta Comercial faz exigências: o primeiro precisa apresentar comprovante atualizado e o segundo deve regularizar o CPF.
Com isso, o processo que poderia ser concluído em uma semana se estende por várias semanas e atrasa todo o planejamento do negócio.
Esse tipo de situação é comum e facilmente evitável quando o checklist é seguido de forma correta e acompanhado por um advogado especializado.
A importância de contar com Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de SociedadesA abertura de uma empresa de tecnologia envolve etapas técnicas, burocráticas e legais que vão além da simples reunião de documentos. Um Advogado Especialista em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades previne erros, organiza o processo, identifica riscos societários, orienta sobre cláusulas estratégicas do contrato social e garante conformidade legal desde o início.
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Depois de reunir a documentação pessoal dos sócios, o próximo passo é providenciar todos os documentos relativos à empresa.
Esses documentos serão utilizados nos registros oficiais e definem a estrutura jurídica, fiscal e operacional do novo negócio.
Vejamos:
O nome empresarial deve ser escolhido com cuidado, respeitando as regras da Junta Comercial do estado onde a empresa será registrada.
É preciso verificar disponibilidade e evitar nomes semelhantes aos já existentes.
A Junta Comercial não permite o registro de nomes idênticos ou muito parecidos com outros já cadastrados.
A escolha incorreta gera exigências e pode atrasar o processo.
Caso o nome escolhido esteja indisponível, será necessário propor alternativas ou ajustar o nome empresarial com descritores.
Toda empresa precisa de um endereço físico ou virtual para operar.
Para negócios de tecnologia, é comum utilizar coworkings ou instalações de escritório.
O endereço define questões como alvará, zoneamento e fiscalização.
Em algumas cidades, determinadas atividades tecnológicas são permitidas apenas em zonas específicas.
Se o empresário ainda não tem local definido, pode optar por endereço fiscal em coworking, desde que autorizado.
O Código Nacional de Atividades Econômicas é o que determina a atividade exercida pela empresa e influencia questões tributárias, licenças, enquadramento no Simples Nacional e relacionamento com órgãos reguladores.
Um CNAE incorreto pode gerar tributação indevida, impedimento de adesão ao Simples Nacional e até problemas fiscais no futuro.
É imprescindível fazer análise das atividades antes de registrar a empresa.
Caso o CNAE não tenha sido definido, o advogado fará essa avaliação técnica com base na operação do negócio.
Esse é o documento jurídico mais importante da empresa.
Ele define estrutura societária, participação de cada sócio, administração, responsabilidades, regras de entrada e saída de sócios e todo funcionamento interno.
Um contrato social mal redigido gera conflitos, insegurança jurídica e riscos patrimoniais.
Para empresas de tecnologia, cláusulas sobre propriedade intelectual, aportes, quotas e prestação de serviços são especialmente sensíveis.
O contrato deve ser elaborado por um advogado especializado, nunca copiado de modelos prontos.
Ausência ou redação inadequada pode inviabilizar o registro ou trazer riscos futuros.
Depois da elaboração do contrato social, é necessário preencher o DBE para solicitar o CNPJ.
Este documento valida perante a Receita todas as informações da empresa.
Sem o DBE aprovado, a empresa não recebe CNPJ e não pode iniciar atividades.
Qualquer erro no preenchimento gera indeferimento.
Se o DBE for indeferido, é necessário corrigir as informações e reenviar.
Contar com apoio jurídico nesta etapa reduz erros e demandas repetidas.
Algumas empresas de tecnologia necessitam de alvará, especialmente quando possuem sede física ou atendem clientes no local.
Operar sem alvará pode resultar em multas e interdição.
Prefeituras têm regras específicas para atividades tecnológicas e instalações comerciais.
É necessário solicitar o documento junto à Prefeitura, apresentando contrato social, CNPJ e comprovante do endereço empresarial.
Para emitir notas fiscais de serviços (NFS-e), toda empresa de tecnologia precisa de inscrição municipal.
Sem a inscrição municipal, a empresa não consegue emitir notas fiscais e, portanto, não pode faturar legalmente.
A inscrição deve ser providenciada logo após o CNPJ. Em caso de pendências, a Prefeitura informará o que está faltando, geralmente relacionado a endereço ou CNAE.
Um empreendedor decide abrir uma startup de desenvolvimento de aplicativos.
Ele escolhe um coworking como endereço, mas não verifica se o espaço está regularizado para fins de endereço fiscal.
Ao protocolar o processo na Prefeitura, o pedido é indeferido porque o coworking não possui autorização municipal para fins cadastrais.
Além disso, o CNAE selecionado era inadequado, pois descrevia consultoria tecnológica em vez de desenvolvimento de software, gerando problemas no enquadramento tributário.
Resultado: o processo de abertura, que poderia durar poucos dias, se estende por semanas.
Esse tipo de situação é muito frequente e ocorre principalmente quando o empresário tenta abrir a empresa sozinho.
Como podemos observar, a abertura de empresas no setor de tecnologia exige atenção a detalhes específicos que não aparecem em outros segmentos, como:
Por isso, é crucial contar com o auxílio de Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades.
Salve essa informação!Esses documentos formam a base legal da empresa perante a Junta Comercial, Receita Federal, Prefeitura e demais órgãos reguladores. São eles que formalizam a existência do negócio, definem a atividade econômica, organizam a relação entre os sócios e permitem emitir notas fiscais, contratar funcionários, abrir conta bancária empresarial e iniciar operações. Sem esses documentos, a empresa simplesmente não existe juridicamente.
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Depois de reunir os documentos pessoais dos sócios e os documentos relativos à empresa, chega o momento mais sensível do processo de abertura: a documentação contratual.
Para uma empresa de tecnologia, essa fase é ainda mais estratégica porque envolve questões como propriedade intelectual, participação societária, aportes futuros, distribuição de lucros, responsabilidades e governança.
Para esclarecer...
São os documentos jurídicos que estabelecem a base legal da empresa e todo o funcionamento interno.
Por exemplo:
Sem essa documentação, a empresa até pode ser aberta, mas funcionará sem segurança jurídica, o que é extremamente arriscado para negócios de tecnologia.
Pois bem. Feitos esses esclarecimentos...
Como Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades, explicamos quais são os principais documentos contratuais para abrir uma empresa de tecnologia no Brasil.
O contrato social é o documento mais importante do processo de abertura de qualquer empresa.
Ele funciona como o “estatuto” da sociedade, determinando como ela existe e opera juridicamente.
Para empresas de tecnologia, erros na redação do contrato social são extremamente comuns, principalmente em questões de propriedade intelectual, divisão de quotas e responsabilidade sobre desenvolvimento de software.
Um contrato mal elaborado pode causar:
Se o contrato social ainda não foi elaborado, ele deve ser produzido por um advogado.
Modelos prontos encontrados na internet não atendem às especificidades do setor tecnológico e oferecem sérios riscos.
Embora não seja obrigatório por lei, o acordo de sócios é um dos documentos mais importantes para startups e empresas de tecnologia.
Empresas de tecnologia crescem rapidamente e costumam receber investimentos.
Sem acordo de sócios, os fundadores podem perder controle administrativo ou enfrentar divergências que travam o crescimento da empresa.
O acordo deve ser elaborado antes da empresa crescer, justamente para prevenir conflitos futuros.
Um advogado especializado identifica pontos sensíveis e estrutura o documento de forma estratégica.
Startups e empresas de tecnologia produzem ativos intangíveis: softwares, códigos, banco de dados, design, algoritmos, metodologias e produtos digitais.
É comum que um sócio desenvolva o software e, mais tarde, saia da sociedade.
Sem cláusula de cessão de direitos, ele permanece como titular da obra intelectual, gerando riscos para toda a operação.
Além disso, investidores dificilmente aportam capital em uma empresa que não possui documentação clara sobre propriedade intelectual.
Deve-se redigir termo específico e anexá-lo ao contrato social ou ao acordo de sócios.
Se a empresa já estiver funcionando, é possível regularizar retroativamente.
Quando um dos sócios é nomeado administrador, a legislação exige que ele declare formalmente aceitar a responsabilidade pelo cargo.
Esse documento protege tanto a empresa quanto o administrador, deixando claro:
A Junta Comercial pode emitir exigência ou indeferir o registro, exigindo que o termo seja apresentado.
Dependendo do tipo de empresa e do estado, podem ser exigidos documentos complementares.
Esses documentos evitam que o empresário tenha problemas fiscais e societários logo nos primeiros meses da empresa.
As declarações podem ser geradas e assinadas rapidamente, desde que um advogado oriente o modelo correto.
Dois sócios decidem abrir uma empresa de desenvolvimento de softwares personalizados.
Eles utilizam um modelo de contrato social retirado da internet e não inserem cláusula de cessão de direitos autorais.
Um ano depois, um dos sócios deixa a empresa.
Como o contrato não tratava da titularidade do software, o ex-sócio reivindica direitos sobre os sistemas já vendidos a clientes.
Além do risco judicial, a empresa perde um contrato importante porque não consegue comprovar a titularidade integral do software.
Esse tipo de situação é comum e poderia ser evitado com a elaboração correta da documentação contratual.
Dica de Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de SociedadesA documentação contratual é o coração jurídico de uma empresa de tecnologia. Quando bem estruturada, evita litígios, protege o patrimônio e sustenta o crescimento saudável da empresa desde o primeiro dia. |
Depois de organizar os documentos pessoais dos sócios e estruturar toda a documentação contratual, chegamos à etapa que formaliza a empresa perante o Estado: os registros e as regularizações.
É aqui que a empresa passa a existir oficialmente, obtém seu CNPJ, obtém inscrição municipal, define regime tributário e recebe as autorizações necessárias para operar.
Como Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades, sempre dizemos aos meus clientes que esta etapa é decisiva porque um único erro de registro pode gerar tributações indevidas, multas, bloqueios cadastrais e até impedir a empresa de emitir notas fiscais.
Empresas de tecnologia, embora geralmente tenham atividades menos regulamentadas do que outros setores, também precisam de registros específicos para operar de forma totalmente legal e evitar problemas futuros com fornecedores, clientes, bancos e investidores.
Como Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades, explicamos a seguir, o checklist para abrir uma empresa de tecnologia.
A primeira etapa após finalizar o contrato social é registrá-lo na Junta Comercial do estado onde a empresa terá sede.
É o órgão responsável por registrar o nascimento jurídico da empresa.
Sem esse registro, a empresa não existe legalmente.
O registro na Junta Comercial dá validade ao contrato social e permite que a sua empresa receba CNPJ.
É também a etapa que permite alterações futuras, como entrada de sócios, mudanças de endereço ou alterações de atividade econômica.
A Junta Comercial emite uma exigência solicitando correções ou inclusões.
O processo fica parado até que o ajuste seja atendido.
É essencial fazer isso com acompanhamento profissional para evitar indeferimentos.
Após o registro na Junta Comercial, a empresa é automaticamente vinculada à Receita Federal para emissão do CNPJ.
É o número de identificação da empresa perante o Fisco Federal.
Sem CNPJ, a empresa não pode firmar contratos, abrir conta bancária, receber pagamentos, emitir notas fiscais ou operar de maneira formal.
Investidores, bancos e empresas de tecnologia exigem CNPJ ativo e regular.
É preciso corrigir os dados diretamente no sistema da Receita Federal e, quando necessário, alterar o contrato social. Isso exige precisão técnica para evitar bloqueios.
Toda empresa de tecnologia que presta serviços precisa da inscrição municipal.
É o registro da empresa junto à prefeitura, autorizando legalmente a prestação de serviços no município.
Para empresas de tecnologia cuja atividade é considerada serviço (como desenvolvimento de software, consultoria, suporte e manutenção), esse registro é indispensável.
Sem inscrição municipal, a empresa não pode emitir nota fiscal de serviços, o que impede faturamento e gera multas municipais.
A prefeitura pode exigir comprovante de endereço, contrato social atualizado, documentos dos sócios ou formulários específicos.
A ausência de qualquer documento atrasa a emissão da inscrição.
Em casos complexos, é preciso elaborar um termo de responsabilidade técnica.
Algumas empresas de tecnologia realizam atividades mistas, como comercialização de softwares padronizados, licenças físicas, hardware, dispositivos ou produtos digitais tributados pelo ICMS.
A inscrição estadual é o registro da empresa junto à Secretaria da Fazenda para atividades relacionadas à circulação de mercadorias.
Se a empresa comercializa produtos ou licenças que se enquadram em ICMS, não ter inscrição estadual pode gerar:
É preciso regularizar o CNAE e apresentar documentação específica à Secretaria da Fazenda.
Isso exige análise tributária detalhada, pois o enquadramento incorreto compromete toda a operação
Embora empresas de tecnologia em muitos municípios possam operar em regime simplificado, o alvará ainda é um documento essencial.
É a autorização municipal que permite que a empresa opere no endereço indicado.
Sem alvará, a empresa pode ser autuada, multada e até impedida de exercer suas atividades.
Em alguns municípios existe o alvará automático, mas não dispensa conferência jurídica, pois erros no CNAE podem gerar exigências posteriores.
Dependendo da cidade, será necessário apresentar:
Toda empresa deve definir qual será o regime de tributação.
Escolher o regime tributário errado pode dobrar a carga fiscal de uma empresa de tecnologia.
Muitos empreendedores acreditam que o Simples Nacional é sempre a melhor opção, mas isso não é verdade para atividades com alta margem ou forte componente intelectual.
É possível solicitar desenquadramento ou reenquadramento, mas isso deve ser feito dentro dos prazos legais, sob pena de pagar tributos maiores durante todo o ano-calendário.
Empresas de tecnologia obrigatoriamente precisam emitir nota fiscal de serviços.
A habilitação no sistema de nota fiscal eletrônica do município.
Sem nota fiscal, a empresa não consegue receber de clientes corporativos, prestar serviços ao governo, captar investimentos ou comprovar faturamento.
A prefeitura pode solicitar ajustes no CNAE, na inscrição municipal ou no endereço.
Em casos de inconsistência contratual, será necessário revisar o contrato social.
Empresas de tecnologia necessariamente precisam validar documentos eletrônicos, utilizar sistemas fiscais e assinar contratos.
É o certificado digital normalmente no formato e-CNPJ ou e-CPF do administrador.
Sem certificado digital, a empresa não consegue:
Basta agendar a emissão em autoridade certificadora, mas o responsável legal deve estar devidamente registrado.
Um empreendedor decide abrir uma empresa de desenvolvimento de sistemas em São Paulo.
Ele registra o contrato social corretamente, mas esquece de solicitar a inscrição municipal.
Quando fecha contrato com seu primeiro cliente, não consegue emitir nota fiscal.
Ao tentar regularizar a situação, descobre que o CNAE informado não permite prestação de serviços no município sem alvará especial.
O resultado foi atraso na entrega, perda de faturamento e retrabalho jurídico. Problema simples, mas que causou impacto direto nas operações.
Dessa maneira: Já sabe!Abrir uma empresa de tecnologia exige mais do que simplesmente gerar um CNPJ. É preciso construir bases legais sólidas para que o negócio cresça sem riscos, com segurança, confiança e profissionalismo desde o primeiro dia. |
Ao abrir uma empresa de tecnologia no Brasil, muitos empresários acreditam que basta reunir a documentação básica de qualquer negócio.
No entanto, o setor tecnológico exige uma atenção especial a documentos específicos que garantem a regularidade das atividades, a proteção da propriedade intelectual, a conformidade com a legislação de dados e a credibilidade perante investidores e parceiros.
Então, vamos entender isso melhor?
O registro de software é essencial para qualquer empresa que desenvolve plataformas, sistemas, aplicativos ou algoritmos proprietários.
É o documento que comprova a autoria e a titularidade do programa de computador, emitido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Sem o registro, você não consegue provar juridicamente que você é o criador do software.
Isso abre espaço para disputas, cópias, concorrência desleal e perda de valor perante clientes e investidores.
O registro fortalece a proteção da propriedade intelectual e garante segurança jurídica em contratos de licenciamento e cessão.
Caso você ainda não tenha o registro, é possível iniciar o processo a qualquer momento, desde que o código-fonte esteja disponível.
O advogado organizará a documentação, verificará direitos autorais e elaborará a declaração de titularidade exigida pelo INPI.
Uma startup lança um aplicativo de gestão financeira.
Meses depois, uma empresa concorrente copia a interface e funções.
Como o software não estava registrado, a startup encontra dificuldade para comprovar a autoria, perdendo tempo e recursos judiciais que poderiam ter sido evitados.
Para empresas de tecnologia, a marca é parte fundamental da reputação e da diferenciação no mercado.
É o registro que garante a exclusividade do uso do nome e logotipo em território nacional.
No setor tecnológico, o valor da marca aumenta rapidamente à medida que o produto ganha usuários.
Sem o registro, qualquer empresa pode usar nome semelhante ou até impedir você de usar a sua própria marca.
O advogado fará a busca prévia de disponibilidade, identificará riscos e protocolará o pedido de registro, evitando indeferimentos e oposições.
Um empreendedor lança uma plataforma de educação digital.
Após seis meses, recebe uma notificação extrajudicial exigindo que ele pare de usar sua marca, porque outra empresa registrou antes.
Sem registro próprio, ele é obrigado a mudar nome, site e contratos, gerando custos altos e perda de credibilidade.
Empresas de tecnologia lidam diariamente com dados pessoais, acessos, cadastros e navegação de usuários.
Documentos que regulamentam a relação entre o usuário e a plataforma, definindo responsabilidades, regras de uso e tratamento de dados.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige transparência e segurança no tratamento de informações.
A ausência de política de privacidade adequada pode gerar multas elevadas, bloqueio de operações e danos à reputação.
O advogado elabora documentos personalizados, alinhados com as atividades da empresa, garantindo conformidade e proteção jurídica.
Uma plataforma de e-commerce de tecnologia coleta dados sensíveis, mas não possui uma política de privacidade adequada.
Uma denúncia resulta em fiscalização da ANPD, que determina ajuste imediato e aplica multa por descumprimento da LGPD.
Empresas de tecnologia frequentemente comercializam licenças, desenvolvem projetos sob demanda ou cedem direitos de uso.
Documentos que regulam o uso, a cessão e o desenvolvimento de softwares, APIs, algoritmos e sistemas internos ou externos.
Sem contratos específicos, as relações ficam vulneráveis, e o empreendedor perde controle sobre sua tecnologia.
Um contrato bem elaborado evita abusos, concorrência desleal e uso indevido do código.
O advogado avalia as atividades da empresa e elabora instrumentos contratuais compatíveis com cada operação.
Um desenvolvedor cria um software para uma grande empresa, mas sem contrato de licenciamento.
A contratante passa a revender o sistema para terceiros sem autorização, gerando prejuízos financeiros significativos.
Empresas de tecnologia lidam diretamente com dados pessoais e dados sensíveis.
A adequação à LGPD previne multas, bloqueios de operação e responsabilidades civis.
O advogado realiza o diagnóstico completo e implementa as políticas necessárias.
Uma empresa de tecnologia financeira sofre vazamento de dados.
Como não tinha relatório de impacto nem medidas mínimas de segurança, é responsabilizada integralmente pelo incidente.
Documento que protege informações estratégicas durante negociações, demonstrações de software e reuniões com parceiros.
Startups e empresas de tecnologia dependem fortemente de inovação.
Sem NDA, ideias, códigos e modelos de negócio podem ser replicados.
O advogado fornece modelos específicos para cada tipo de relação comercial ou trabalhista.
Uma startup apresenta seu plano de algoritmo para investidores. Meses depois, um deles lança uma solução quase idêntica.
Sem NDA, a disputa torna-se muito mais difícil.
Importância de contar com Advogados Especialistas em Abertura e Formação de SociedadesAbrir uma empresa de tecnologia exige conhecimento jurídico detalhado, especialmente no que envolve propriedade intelectual, proteção de dados e contratos específicos. Um Advogado Especialista em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades: Organiza toda a documentação obrigatória e específica do setor tecnológico
Sem orientação técnica adequada, o empresário corre o risco de ter o negócio barrado, enfrentar processos, perder a marca ou até perder a tecnologia criada.
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Como vimos ao longo deste post, abrir uma empresa de tecnologia no Brasil exige muito mais do que reunir documentos básicos e registrar o CNPJ.
Trata-se de um processo que envolve proteção da propriedade intelectual, adequação à legislação de dados, formalização contratual adequada, registro completo da atividade e preparação jurídica para crescer de forma sólida.
Felizmente, agora você já sabe Checklist para abrir uma empresa de tecnologia no Brasil.
Afinal, como Advogados Especialistas em Abertura de Empresas e Formação de Sociedades, nós mostramos:
Cada etapa do checklist é fundamental para evitar riscos que podem comprometer o negócio ainda no início.
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Se você deseja iniciar sua empresa de tecnologia com segurança, organização e transparência, conte com o acompanhamento jurídico adequado.
Até o próximo conteúdo.
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