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A vasectomia é um procedimento cirúrgico de esterilização masculina, por meio do qual se interromperá a produção de espermatozoides durante a ejaculação.
Por meio do procedimento da vasectomia o homem pode ter um maior controle sobre a sua fertilidade.
Este procedimento pode ter um valor alto e por isso muitos desejam realizar a vasectomia por meio do convênio médico, mas surge a dúvida se este cobre esse tipo de procedimento.
A seguir traremos as principais informações sobre a vasectomia e como é possível obter a cobertura pelo plano de saúde.
A vasectomia é um procedimento cirúrgico pelo qual se impede o homem de ter filhos. A cirurgia interrompe a circulação de espermatozoides durante a ejaculação, impedindo, assim, a gravidez.
No procedimento, o médico aplica uma anestesia local, faz uma pequena incisão no escroto, e realiza o corte e a selagem dos vasos deferentes, os quais são os responsáveis por levar os espermatozoides dos testículos ao pênis.
O procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há necessidade de internação hospitalar, podendo ser realizada no próprio consultório médico.
Há certos casos em que a vasectomia pode ser revertida, mas apenas em casos específicos e nem sempre a reversão é bem-sucedida.
Assim, é muito importante que ao tomar essa decisão o homem esteja certo de que não quer ter filhos no futuro.
Quanto à recuperação, é comum que o homem sinta incômodo ou inchaço na região, mas ocorre de forma rápida e sem muitas complicações.
A vasectomia por ser um procedimento cirúrgico possui riscos, mas estes são pequenos e raros. Alguns são:
• Dor e inchaço: é comum que a região da cirurgia fique inchada e cause certo desconforto, mas isso é um sintoma da recuperação que tende a desaparecer rapidamente;
• Sangramento excessivo, é possível que ocorra durante a cirurgia, e pode exigir medidas adicionais do médico para que não se torne uma hemorragia;
• Infecção: como qualquer procedimento cirúrgico, há um risco de infecção, pois é feita uma pequena abertura da pele e acesso a órgãos internos;
• Falha da vasectomia: há situações em que a vasectomia pode ser falha, ou seja, não ocorrer um bloqueio eficaz dos vasos deferentes;
• Azoospermia tardia: ocorre em casos raros e seria a ausência de espermatozoides no sêmen.
Apesar dos riscos, a vasectomia é um procedimento seguro, sendo raro que ocorra algum efeito adverso mais extremo.
A vasectomia pode ser coberta pelo plano de saúde a depender das regras e condições previstas no contrato com a operadora de saúde.
De tal modo, é muito importante que se verifique quais são as coberturas disponíveis no seu plano atual, ou futuro, e se entre estas se encontra o procedimento, e se o plano também cobre os custos de internação, anestesia e demais despesas decorrentes da cirurgia.
Importante comentar que há certos casos em que os planos de saúde pedem que sejam feitos exames adicionais de modo a verificar a saúde do paciente e confirmar se há necessidade do procedimento.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estabelece uma lista de procedimentos de cobertura mínima obrigatória a serem cobertos pelo plano de saúde.
Nestes procedimentos, a ANS determina que os planos de saúde devem cobrir todas as etapas, desde a avaliação pré-operatória até os cuidados na recuperação.
A vasectomia é um desses procedimentos definidos como de cobertura mínima obrigatória pelos planos de saúde. Assim, além de todas as etapas, o plano também deve cobrir todos os procedimentos médicos, hospitalares e ambulatoriais que sejam necessários.
Todavia, apesar de tal determinação é importante que se confirme com o plano de saúde a cobertura e quais são as orientações deste.
A cobertura do procedimento de reversão da vasectomia pode variar a depender do tipo de contratação e das normas da operadora de saúde.
Geralmente, para os casos de reversão os planos tendem a requerer que o paciente possua justificativas plausíveis para a realização do procedimento de reversão.
Se o plano de saúde negar a cobertura da vasectomia, a primeira coisa a se fazer é verificar qual a justificativa dada pelo plano para tal decisão.
Caso você analise e perceba que a decisão do plano está incorreta, o melhor a se fazer é tentar, primeiro, contato com a operadora de saúde para que esta revise a decisão.
Se ainda assim o plano negar a cobertura, então pode ser necessário que se busque judicialmente a aprovação do procedimento pela operadora de saúde.
O mesmo também pode acontecer no caso de ser negada a cobertura do procedimento de reversão da vasectomia.
Neste caso, é importante a contratação de um advogado especialista em Direito à Saúde, que tenha experiência com ações judiciais contra planos de saúde, que posse te auxiliar na busca do seu direito na Justiça.
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